domingo, 19 de julho de 2009


Quando descansareis, olhos cansados
Quando do raro esforço que mostravas
Quando os olhos emprego no passado
Quantas penas, Amor, quantos cuidados
Quanto tempo, olhos meus, com tal lamento
Quão bem-aventurado me achara
Quão cedo te roubou a Morte dura
Que doudo pensamento é o que sigo?
Que esperais, esperança? Desespero
Que estila a Árvore sacra? – Um licor santo
Que fiz, Amor, que tão mal me tratas?
Quem busca no amor contentamento

Luiz Vaz de Camões

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